
Nascemos para o documentário – e através dele. Ali nos foram reveladas linguagens cinematográficas e olhares sobre nós e sobre o que nos cerca.
A partir disso, temos tentado aliar curiosidade e dedicação (além do inestimável bom humor) ao desenvolvimento de roteiros de ficção e à criação de formatos multiplataforma.
Nossa missão é contar histórias relevantes, se possível de maneira vigorosa, em um novo audiovisual, agora múltiplo e aberto. Tentando vencer o paternalismo que nos sombreia, e alternando entre o sério e o frívolo – uma das regras das boas conversas (isso, segundo algum francês do século XIX).
A explosão do vídeo, e sua conseqüente ubiqüidade, já é evidente. A mudança paradigmática é o conteúdo auto-gerado (e agora distribuído largamente). As coisas mais loucas, capilarizadas, agora são possíveis porque começa a existir banda (e 3G).
Nesse cenário, as boas narrativas serão ainda mais necessárias. Na verdade, elas serão essenciais. Sem elas, nos atolaremos em meio a tanto entretenimento, novidades e informação. Estas boas histórias, dispositivos e interfaces trarão (como já trazem) utilidade a toda essa inovação, nos permitindo usar a tecnologia a nosso favor – que é o que importa no fim das contas.